Formação
Olá malta!
Então já deu mais luta o último exercício de curvas de nível, não? Alguma pergunta, dúvida, sugestão, não deixem de fazer o vosso comentário...
Posto isto, tendo já tocado o essencial do que há para saber sobre o Mapa de Orientação, vamos agora para outro assunto: A Bússola. Mas antes, temos o tema de hoje, que contém algum conhecimento e noções que devem ter antes de pegarem na bússola.
Mapeando - Tema 10: ORIENTAR O MAPA SEM BÚSSOLA
Este tema é importante para quem se está a principiar, pois a quem começa, jovens ou menos jovens, ensina-se primeiro a orientação sem bússola. Isto não só para que se concentrem mais no mapa, como para que aprendam e desenvolvam o sentido posicional e se localizem a si mesmos em relação aos diversos elementos do terreno.
O mapa é como uma peça de um puzzle, só encaixa no terreno numa determinada posição. Tenho a certeza de que todos sabemos o que acontece se sairmos de um ponto com o mapa virado ao contrário... :-P
Quando não temos uma bússola, tentar orientar o mapa pelas curvas de nível é geralmente a opção mais difícil, a não ser que tenham à frente um monte bem destacado.
O melhor é procurarem referências lineares no terreno, por exemplo, um caminho. Depois, é identificá-lo no mapa, e com este à vossa frente, rodá-lo de forma a que o caminho desenhado no mapa fique paralelo ao caminho que têm à vossa frente no terreno. Uma vez nesta posição, devem confirmar se está paralelo para o lado correcto, procurando elementos que estejam para um lado ou outro do caminho. Por exemplo, se houver, no terreno, uma pedra do lado direito do caminho, então no mapa deve existir um ponto preto do lado direito do tracejado do caminho. Como um caminho podem utilizar outros elementos lineares, estradas, vedações, linhas de água, linhas de alta tensão, muros, falésias compridas...
Se não houverem referências lineares, o que não costuma, ou não devia acontecer em percursos de iniciação, identifiquem dois ou três elementos pontuais à vossa volta, como casas, ruínas, pedras, árvores especiais, poços, pequenos esporões ou reentrâncias, e deduzam a vossa posição entre eles. Se eu tenho à minha frente um poço e atrás de mim uma cota, então no meu mapa, o ponto castanho deve estar mais perto de mim, nem que seja uns milímetros, do que o circulo azul.
Ao mudarmos de direcção, devemos rodar em torno do mapa, e não rodar com o mapa, nem rodar somente o mapa. Este fica sempre na mesma posição em relação ao terreno.
Deixo-vos, como de costume, uma imagem com dois exercícios muito simples em relação a isto. Aconselho-vos a fazê-los, mesmo quem não percebeu bem, pois praticando é que se entende.

[ Depois de fazerem os exercícios podem consultar as respostas aqui (abre numa nova janela) ]
Fiquem bem,
Alexandre Alvarez
Então já deu mais luta o último exercício de curvas de nível, não? Alguma pergunta, dúvida, sugestão, não deixem de fazer o vosso comentário...
Posto isto, tendo já tocado o essencial do que há para saber sobre o Mapa de Orientação, vamos agora para outro assunto: A Bússola. Mas antes, temos o tema de hoje, que contém algum conhecimento e noções que devem ter antes de pegarem na bússola.
Mapeando - Tema 10: ORIENTAR O MAPA SEM BÚSSOLA
Este tema é importante para quem se está a principiar, pois a quem começa, jovens ou menos jovens, ensina-se primeiro a orientação sem bússola. Isto não só para que se concentrem mais no mapa, como para que aprendam e desenvolvam o sentido posicional e se localizem a si mesmos em relação aos diversos elementos do terreno.
O mapa é como uma peça de um puzzle, só encaixa no terreno numa determinada posição. Tenho a certeza de que todos sabemos o que acontece se sairmos de um ponto com o mapa virado ao contrário... :-P
Quando não temos uma bússola, tentar orientar o mapa pelas curvas de nível é geralmente a opção mais difícil, a não ser que tenham à frente um monte bem destacado.
O melhor é procurarem referências lineares no terreno, por exemplo, um caminho. Depois, é identificá-lo no mapa, e com este à vossa frente, rodá-lo de forma a que o caminho desenhado no mapa fique paralelo ao caminho que têm à vossa frente no terreno. Uma vez nesta posição, devem confirmar se está paralelo para o lado correcto, procurando elementos que estejam para um lado ou outro do caminho. Por exemplo, se houver, no terreno, uma pedra do lado direito do caminho, então no mapa deve existir um ponto preto do lado direito do tracejado do caminho. Como um caminho podem utilizar outros elementos lineares, estradas, vedações, linhas de água, linhas de alta tensão, muros, falésias compridas...
Se não houverem referências lineares, o que não costuma, ou não devia acontecer em percursos de iniciação, identifiquem dois ou três elementos pontuais à vossa volta, como casas, ruínas, pedras, árvores especiais, poços, pequenos esporões ou reentrâncias, e deduzam a vossa posição entre eles. Se eu tenho à minha frente um poço e atrás de mim uma cota, então no meu mapa, o ponto castanho deve estar mais perto de mim, nem que seja uns milímetros, do que o circulo azul.
Ao mudarmos de direcção, devemos rodar em torno do mapa, e não rodar com o mapa, nem rodar somente o mapa. Este fica sempre na mesma posição em relação ao terreno.
Deixo-vos, como de costume, uma imagem com dois exercícios muito simples em relação a isto. Aconselho-vos a fazê-los, mesmo quem não percebeu bem, pois praticando é que se entende.

[ Depois de fazerem os exercícios podem consultar as respostas aqui (abre numa nova janela) ]
Fiquem bem,
Alexandre Alvarez