Formação
Olá malta!
Na semana passada vimos como se orienta o mapa utilizando pontos de referência e elementos do terreno. Isto nem sempre é fácil, nem muito exacto na prática. Basta que no terreno não existam boas referências, ou que estejamos um pouco baralhados para não sermos capazes de o fazer. É por isso que nos é permitida a utilização de um instrumento, a bússola.
Mapeando - Tema 11: A BÚSSOLA, INTRODUÇÃO E HISTÓRIA
No seu movimento de rotação, a terra gira de oeste para este, descobrindo assim o Sol a Este pela manhã (a palavra Este ou Leste vem do grego aith-os, que significa calor), e escondendo-o a Oeste ao fim do dia (Oeste vem do latim vesper, que significa ocaso).
Deste movimento em torno de si mesma deduz-se um eixo imaginário, o eixo terrestre. Se esta linha imaginária se prolongasse pelo céu, a partir do Pólo Norte, acabaria por encontrar a Estrela Polar sendo esta direcção que o norte indica. O sul, denominado pelos antigos navegadores europeus por Sudh, Sunno ou Sonne, que significa sol, calor, por constatarem que à medida que se dirigiam para sul, o clima ia ficando mais quente, indica assim o pólo inferior da Terra.
Por este motivo surgiu a rosa-dos-ventos, que corresponde à volta completa do horizonte. Divide-se em 360º correspondendo, assim, o norte aos 0 e também aos 360º, o este aos 90º, o sul aos 180º e o oeste aos 270º.
Existem também os pontos intermédios, nordeste, noroeste, sudeste e sudoeste. Existem mais ainda, mas na nossa prática já se torna insignificante dar-lhes nome.
É esta representação que nos mostra uma bússola, contendo uma agulha no seu interior que aponta sempre a direcção norte. Isto acontece devido ao magnetismo do nosso planeta, que é como um ímã gigante de pólos opostos. Pensa-se que foram os chineses que a inventaram.
Contudo, o norte magnético que a bússola indica não condiz exactamente com o norte geográfico (do mapa), existe uma pequena diferença (já constatada desde finais do séc. XV), isto para além de outras perturbações que possam ocorrer, como postes de alta tensão ou algumas rochas, que por terem poder magnético possam influenciar a bússola. Devemos ter atenção a estes pequenos factores durante as provas, mas em relação à diferença entre o norte magnético e geográfico podem ir descansados pois ela já é tida em conta quando se desenha o mapa.
Existem vários tipos de bússola para a nossa modalidade:
- bússolas muito precisas, mais elaboradas e lentas para os cartógrafos;
- bússolas de aprendizagem, simples, algumas têm até réguas nos bordos da sua base para nos ajudar;
- bússolas "de dedo", por terem uma fita que permite ficarem presas ao nosso polegar, que são práticas, muito estáveis, mesmo em corrida, e que são as mais indicadas para quem faz competição.
Algumas ainda têm a possibilidade de se poder anexar uma lupa para ver o mapa e a zona do ponto mais ao pormenor, ou para quem é mais "pitosga", que é o meu caso... ;-P
Fiquem bem,
Alexandre Alvarez
Na semana passada vimos como se orienta o mapa utilizando pontos de referência e elementos do terreno. Isto nem sempre é fácil, nem muito exacto na prática. Basta que no terreno não existam boas referências, ou que estejamos um pouco baralhados para não sermos capazes de o fazer. É por isso que nos é permitida a utilização de um instrumento, a bússola.
Mapeando - Tema 11: A BÚSSOLA, INTRODUÇÃO E HISTÓRIA
No seu movimento de rotação, a terra gira de oeste para este, descobrindo assim o Sol a Este pela manhã (a palavra Este ou Leste vem do grego aith-os, que significa calor), e escondendo-o a Oeste ao fim do dia (Oeste vem do latim vesper, que significa ocaso).
Deste movimento em torno de si mesma deduz-se um eixo imaginário, o eixo terrestre. Se esta linha imaginária se prolongasse pelo céu, a partir do Pólo Norte, acabaria por encontrar a Estrela Polar sendo esta direcção que o norte indica. O sul, denominado pelos antigos navegadores europeus por Sudh, Sunno ou Sonne, que significa sol, calor, por constatarem que à medida que se dirigiam para sul, o clima ia ficando mais quente, indica assim o pólo inferior da Terra.
Por este motivo surgiu a rosa-dos-ventos, que corresponde à volta completa do horizonte. Divide-se em 360º correspondendo, assim, o norte aos 0 e também aos 360º, o este aos 90º, o sul aos 180º e o oeste aos 270º.
Existem também os pontos intermédios, nordeste, noroeste, sudeste e sudoeste. Existem mais ainda, mas na nossa prática já se torna insignificante dar-lhes nome.
É esta representação que nos mostra uma bússola, contendo uma agulha no seu interior que aponta sempre a direcção norte. Isto acontece devido ao magnetismo do nosso planeta, que é como um ímã gigante de pólos opostos. Pensa-se que foram os chineses que a inventaram.
Contudo, o norte magnético que a bússola indica não condiz exactamente com o norte geográfico (do mapa), existe uma pequena diferença (já constatada desde finais do séc. XV), isto para além de outras perturbações que possam ocorrer, como postes de alta tensão ou algumas rochas, que por terem poder magnético possam influenciar a bússola. Devemos ter atenção a estes pequenos factores durante as provas, mas em relação à diferença entre o norte magnético e geográfico podem ir descansados pois ela já é tida em conta quando se desenha o mapa.
Existem vários tipos de bússola para a nossa modalidade:
- bússolas muito precisas, mais elaboradas e lentas para os cartógrafos;
- bússolas de aprendizagem, simples, algumas têm até réguas nos bordos da sua base para nos ajudar;
- bússolas "de dedo", por terem uma fita que permite ficarem presas ao nosso polegar, que são práticas, muito estáveis, mesmo em corrida, e que são as mais indicadas para quem faz competição.
Algumas ainda têm a possibilidade de se poder anexar uma lupa para ver o mapa e a zona do ponto mais ao pormenor, ou para quem é mais "pitosga", que é o meu caso... ;-P
Fiquem bem,
Alexandre Alvarez