Formação
Hoje trago-vos um tema pelo qual tenho sofrido imenso de curiosidade, precisamente por não saber quase nada dele...
Ora e quem melhor para nos falar da Ori-BTT do que a Susana Pontes, a melhor atleta nacional actualmente nesta modalidade. Ganhou tudo o que havia para ganhar, esta época, coisa que lhe escapava já há uns anos, por força das suas adversárias. A Ori-BTT tema vai ocupar-nos 2 textos, ou seja, 2 semanas, e mais tarde vamos também discutir trajectos de Ori-BTT nos temas de "Qual a melhor opção".
Mapeando - Tema 17: Ori-BTT I
ALGUMAS DIFERENÇAS ENTRE A ORIENTAÇÃO PEDESTRE E A ORIENTAÇÃO EM BTT
Os mapas para o OriBTT, são baseados nas especificações da Orientação pedestre. No entanto, a natureza desta disciplina "obriga" a alguns desvios relativamente à Orientação pedestre. O mapa tem de ser legível a alta velocidade, ou seja, o mapa deverá omitir alguns detalhes em terreno sem caminhos, dando ênfase aos caminhos e estradas possibilitando a representação do tipo/estado dos caminhos. Só os detalhes que tenham impacto na selecção da rota e na navegação/posição necessitam de ser mostrados no mapa.
A ESCALA
A escala para o mapa de OriBTT é menor do a que se utiliza para os mapas pedestres. As escalas normalmente utilizadas são normalmente de: 1:10 000, 1:15 000 ou 1:20 000. A primeira, utilizada em provas de Sprint, Estafetas e na Distância Média; as duas últimas utilizadas para a Distância Média, Longa e Estafetas. A dimensão dos símbolos é a mesma para todas as escalas. Mapas maiores que uma folha A3, são de evitar.
AS CURVAS DE NÍVEL
A equidistância relativamente às curvas de nível a utilizar nos mapas de OriBTT deverão ser de 5m. No entanto, em terrenos muito acidentados, ou seja, com grandes desníveis poderão ser utilizadas equidistâncias de 10m. Poderá aparecer ainda, uma distância de 2,5m, entre curvas de nível, caso o terreno seja muito plano (o que em Portugal, penso que ainda não aconteceu, eh!).
Uma boa representação e interpretação das curvas de nível no OriBTT são determinantes na escolha da opção.
LEGENDA
A legenda a ser utilizada é em tudo semelhante à utilizada nos mapas pedestres. Aparecem, no entanto, símbolos relativos à perigosidade do terreno, possibilitando preservar a integridade física dos OriBTTistas. Assim, podemos olhar para a imagem colocada para as curvas de nível e temos: um traço cor púrpura que quer dizer que existe um obstáculo no caminho mas que é transponível. Se existirem dois seguidos e paralelos, quer dizer que esse obstáculo é intransponível. Ainda, quando aparecem linhas paralelas a ladear caminhos, quer dizer que esses caminhos têm alguma perigosidade e que por esse motivo devemos ir com atenção.
OS CAMINHOS E AS REFERÊNCIAS
Relativamente aos caminhos e suas referências, os mesmos aparecem a preto. As estradas a castanho. Tudo o resto, preto na Orientação Pedestre, passa a cinzento para que a visibilidade dos caminhos seja realçada. Por ex.: casas, vedações, falésias, etc.
Para retirar o factor sorte das opções, é necessário introduzir símbolos adicionais. Estes símbolos descrevem a qualidade e a largura dos caminhos e das estradas.
O OriBTTista deverá permanecer no caminho ou estrada e não poderá circular livremente fora desses caminhos ou estradas. Só se poderá andar em caminhos, trilhos ou estradas; se a opção passar por andar fora de caminhos será necessário carregar a "bike" às costas, ou seja, as rodas terão de estar no ar.
Deste modo, temos de ter atenção à largura e qualidade dos caminhos na opção a tomar, determinante na tomada de decisão.
De seguida fica uma imagem com exercícios e a legenda especial dos caminhos da Ori-BTT.

Bem, continuem ligados, que para a semana vem a continuação do texto da "stôra" ;-P.
Fiquem bem,
Alexandre Alvarez
Ora e quem melhor para nos falar da Ori-BTT do que a Susana Pontes, a melhor atleta nacional actualmente nesta modalidade. Ganhou tudo o que havia para ganhar, esta época, coisa que lhe escapava já há uns anos, por força das suas adversárias. A Ori-BTT tema vai ocupar-nos 2 textos, ou seja, 2 semanas, e mais tarde vamos também discutir trajectos de Ori-BTT nos temas de "Qual a melhor opção".
Mapeando - Tema 17: Ori-BTT I
ALGUMAS DIFERENÇAS ENTRE A ORIENTAÇÃO PEDESTRE E A ORIENTAÇÃO EM BTT
Os mapas para o OriBTT, são baseados nas especificações da Orientação pedestre. No entanto, a natureza desta disciplina "obriga" a alguns desvios relativamente à Orientação pedestre. O mapa tem de ser legível a alta velocidade, ou seja, o mapa deverá omitir alguns detalhes em terreno sem caminhos, dando ênfase aos caminhos e estradas possibilitando a representação do tipo/estado dos caminhos. Só os detalhes que tenham impacto na selecção da rota e na navegação/posição necessitam de ser mostrados no mapa.
A ESCALA
A escala para o mapa de OriBTT é menor do a que se utiliza para os mapas pedestres. As escalas normalmente utilizadas são normalmente de: 1:10 000, 1:15 000 ou 1:20 000. A primeira, utilizada em provas de Sprint, Estafetas e na Distância Média; as duas últimas utilizadas para a Distância Média, Longa e Estafetas. A dimensão dos símbolos é a mesma para todas as escalas. Mapas maiores que uma folha A3, são de evitar.
AS CURVAS DE NÍVEL
A equidistância relativamente às curvas de nível a utilizar nos mapas de OriBTT deverão ser de 5m. No entanto, em terrenos muito acidentados, ou seja, com grandes desníveis poderão ser utilizadas equidistâncias de 10m. Poderá aparecer ainda, uma distância de 2,5m, entre curvas de nível, caso o terreno seja muito plano (o que em Portugal, penso que ainda não aconteceu, eh!).
Uma boa representação e interpretação das curvas de nível no OriBTT são determinantes na escolha da opção.
LEGENDA
A legenda a ser utilizada é em tudo semelhante à utilizada nos mapas pedestres. Aparecem, no entanto, símbolos relativos à perigosidade do terreno, possibilitando preservar a integridade física dos OriBTTistas. Assim, podemos olhar para a imagem colocada para as curvas de nível e temos: um traço cor púrpura que quer dizer que existe um obstáculo no caminho mas que é transponível. Se existirem dois seguidos e paralelos, quer dizer que esse obstáculo é intransponível. Ainda, quando aparecem linhas paralelas a ladear caminhos, quer dizer que esses caminhos têm alguma perigosidade e que por esse motivo devemos ir com atenção.
OS CAMINHOS E AS REFERÊNCIAS
Relativamente aos caminhos e suas referências, os mesmos aparecem a preto. As estradas a castanho. Tudo o resto, preto na Orientação Pedestre, passa a cinzento para que a visibilidade dos caminhos seja realçada. Por ex.: casas, vedações, falésias, etc.
Para retirar o factor sorte das opções, é necessário introduzir símbolos adicionais. Estes símbolos descrevem a qualidade e a largura dos caminhos e das estradas.
O OriBTTista deverá permanecer no caminho ou estrada e não poderá circular livremente fora desses caminhos ou estradas. Só se poderá andar em caminhos, trilhos ou estradas; se a opção passar por andar fora de caminhos será necessário carregar a "bike" às costas, ou seja, as rodas terão de estar no ar.
Deste modo, temos de ter atenção à largura e qualidade dos caminhos na opção a tomar, determinante na tomada de decisão.
De seguida fica uma imagem com exercícios e a legenda especial dos caminhos da Ori-BTT.

Bem, continuem ligados, que para a semana vem a continuação do texto da "stôra" ;-P.
Fiquem bem,
Alexandre Alvarez