Formação
Olá pessoal!
Após esta overdose de Orientação que foi a semana passada, espero que tenham achado positivos tanto o tempo empregue como pessoalmente os resultados que obtiveram e aquilo que aprenderam. Espero que para isso tenham contribuído algumas das ideias de que tenho falado.
Esta semana, como disse, vou introduzir as curvas de nível, tema que vamos continuar no próximo texto e cuja importância é enorme, quase que se pode dizer que quem domina as curvas de nível domina a orientação! A partir de agora, nos diversos temas que vou escrevendo, vou fazer muitas referências a este, por isso, olhos bem abertos!
Mapeando - Tema 7: O MAPA, AS CURVAS DE NÍVEL I
As curvas de nível, como já devem ter reparado na legenda que mandei há uns tempos, são representadas por linhas castanhas, finas ou grossas, contínuas ou tracejadas.
Ao longo da evolução do desenho de mapas, esta foi a melhor forma a que se chegou para representar o relevo do terreno numa folha de papel. Portanto, é para isso que lá estão, para nos dar uma imagem mental das diferenças de altitude.
Com estas linhas podemos perceber onde há reentrâncias, esporões, picos, vales, montes, e o quão inclinados são.
A curva de nível normal é uma linha castanha fina e contínua, e percorre um trajecto que está sempre à mesma altitude. Ou seja, uma curva de nível pode começar numa ponta do mapa e acabar do outro lado, mas independentemente das voltas que dá, os pontos que une estão sempre à mesma altitude.
Estas linhas dispõem-se umas a seguir às outras, de acordo com a equidistância do mapa respectivo (costuma ser designada junto com a escala do mapa). As que utilizamos são de 5 metros (significa que existe uma curva de nível a cada 5 metros de altitude) ou de 2,5 metros, em terrenos mais planos.
Portanto, faz sentido se vos disser que numa área em que as curvas de nível estão mais espaçadas entre si, o terreno é mais plano. Enquanto que numa área em que estas estão mais juntas, o terreno é mais inclinado. Também, se existirem mais curvas de nível, essa zona vai ser mais elevada, ou melhor, a diferença de altitude entre a primeira e a última será maior.
Em prova (com 5m equidistância), se subirmos um caminho que atravessa 3 linhas castanhas, sabemos que estamos a subir 15 metros de altitude.
A imagem seguinte pode ajudar a visualizar o que acabei de falar.
Na parte de cima encontra-se a representação de um monte em curvas de nível e em baixo está a imagem daquilo a que corresponde esse monte na realidade, como se o estivéssemos a ver ao longe.
Com isto, se estiverem interessados em aprender um pouco mais, proponho-vos os seguintes exercícios:
- Assinalar com um P o pico do monte;
- Assinalar com um I a zona mais inclinada e com F a zona menos inclinada;
- Identificar os símbolos representados; ordenar os elementos pontuais por ordem de altitude;
- Dado que a equidistância é de 5m, qual a altitude do monte? E entre o pedra e a torre?
[ Depois de fazerem os exercícios podem consultar as respostas aqui (abre numa nova janela) ]
Até aqui foi fácil não foi? Mas foi só o princípio... Leiam tudo quantas vezes acharem necessárias, pois vai complicar!
Fiquem bem e até à próxima!
Alexandre Alvarez
Após esta overdose de Orientação que foi a semana passada, espero que tenham achado positivos tanto o tempo empregue como pessoalmente os resultados que obtiveram e aquilo que aprenderam. Espero que para isso tenham contribuído algumas das ideias de que tenho falado.
Esta semana, como disse, vou introduzir as curvas de nível, tema que vamos continuar no próximo texto e cuja importância é enorme, quase que se pode dizer que quem domina as curvas de nível domina a orientação! A partir de agora, nos diversos temas que vou escrevendo, vou fazer muitas referências a este, por isso, olhos bem abertos!
Mapeando - Tema 7: O MAPA, AS CURVAS DE NÍVEL I
As curvas de nível, como já devem ter reparado na legenda que mandei há uns tempos, são representadas por linhas castanhas, finas ou grossas, contínuas ou tracejadas.
Ao longo da evolução do desenho de mapas, esta foi a melhor forma a que se chegou para representar o relevo do terreno numa folha de papel. Portanto, é para isso que lá estão, para nos dar uma imagem mental das diferenças de altitude.
Com estas linhas podemos perceber onde há reentrâncias, esporões, picos, vales, montes, e o quão inclinados são.
A curva de nível normal é uma linha castanha fina e contínua, e percorre um trajecto que está sempre à mesma altitude. Ou seja, uma curva de nível pode começar numa ponta do mapa e acabar do outro lado, mas independentemente das voltas que dá, os pontos que une estão sempre à mesma altitude.
Estas linhas dispõem-se umas a seguir às outras, de acordo com a equidistância do mapa respectivo (costuma ser designada junto com a escala do mapa). As que utilizamos são de 5 metros (significa que existe uma curva de nível a cada 5 metros de altitude) ou de 2,5 metros, em terrenos mais planos.
Portanto, faz sentido se vos disser que numa área em que as curvas de nível estão mais espaçadas entre si, o terreno é mais plano. Enquanto que numa área em que estas estão mais juntas, o terreno é mais inclinado. Também, se existirem mais curvas de nível, essa zona vai ser mais elevada, ou melhor, a diferença de altitude entre a primeira e a última será maior.
Em prova (com 5m equidistância), se subirmos um caminho que atravessa 3 linhas castanhas, sabemos que estamos a subir 15 metros de altitude.
A imagem seguinte pode ajudar a visualizar o que acabei de falar.
Na parte de cima encontra-se a representação de um monte em curvas de nível e em baixo está a imagem daquilo a que corresponde esse monte na realidade, como se o estivéssemos a ver ao longe.
Com isto, se estiverem interessados em aprender um pouco mais, proponho-vos os seguintes exercícios:
- Assinalar com um P o pico do monte;
- Assinalar com um I a zona mais inclinada e com F a zona menos inclinada;
- Identificar os símbolos representados; ordenar os elementos pontuais por ordem de altitude;
- Dado que a equidistância é de 5m, qual a altitude do monte? E entre o pedra e a torre?
[ Depois de fazerem os exercícios podem consultar as respostas aqui (abre numa nova janela) ]
Até aqui foi fácil não foi? Mas foi só o princípio... Leiam tudo quantas vezes acharem necessárias, pois vai complicar!
Fiquem bem e até à próxima!
Alexandre Alvarez