Formação
Olá pessoal!
Espero que tenham lido com toda a atenção e que tenham tido tempo de perceber e fazer os exercícios que sugeri na semana passada.
Hoje continuamos com as nossas amigas curvas de nível. Acho que um tópico tão importante como este merece o nosso tempo mais uma vez.
Mapeando - Tema 9: O MAPA, AS CURVAS DE NÍVEL III
Em primeiro lugar, se repararam na imagem das respostas da semana passada viram lá uma coisa nova: o colo.
Aproveitei esta imagem para ilustrar este "elemento", a que nós chamamos colo, onde podem ser marcados pontos, e que não passa de um local entre dois cumes de um monte. É uma pequena porção que é plana, tem um cume (elevação) de cada lado, e também desce para ambas as encostas. Vejam a imagem seguinte e percebem.
Dos conceitos básicos já falei, por isso agora aqui vão umas dicas para os pôr em acção. Devem ter em atenção:
- Distinção entre cume e depressão (a depressão têm os "tracinhos" para dentro), que por vezes podem ser difíceis de ver devido à escala;
- Distinção entre reentrância e esporão;
- É sempre melhor andar por sítios altos, esporões em vez de reentrâncias, evitar depressões, pois normalmente têm menos vegetação e maior visibilidade;
- Para subir montes, as reentrâncias são mais suaves, mas podem ter linhas de água e mais vegetação;
- Pensem nas vossas opções para os pontos tendo em conta que é melhor "atacar" o ponto por cima, ou seja, de um local mais alto. Nem sempre isto é melhor, por exemplo, se o ponto estiver no sopé de uma falésia é melhor ir por baixo, mas por cima, regra geral, a visibilidade é maior;
- Se têm um ponto do outro lado de um monte não precisam de subir até lá acima só para terem a certeza, ou por ser aquela a direcção (especialmente se tiver muitas curvas de nível!!). Se o contornarem vão poupar esforço e tempo, não usem só as pernas.
- Se olharem para as curvas de nível do sítio onde vão estar daí a 100 ou 200 metros, e não só onde estão, e tentarem imaginar como será, quando lá chegarem vão ter a vida muito facilitada.
Com a prática, aquilo que imaginam vai encaixar exactamente, ou quase, com o terreno que passa pelos vossos pés. Aí vão ver como é bela esta linguagem!
Daqui para a frente vou passar a fazer várias referências às curvas de nível noutros temas.
Para já ficam com mais uma imagem de exercícios:

[ Depois de fazerem os exercícios podem consultar as respostas aqui (abre numa nova janela) ]
Fiquem bem,
Alexandre Alvarez
Espero que tenham lido com toda a atenção e que tenham tido tempo de perceber e fazer os exercícios que sugeri na semana passada.
Hoje continuamos com as nossas amigas curvas de nível. Acho que um tópico tão importante como este merece o nosso tempo mais uma vez.
Mapeando - Tema 9: O MAPA, AS CURVAS DE NÍVEL III
Em primeiro lugar, se repararam na imagem das respostas da semana passada viram lá uma coisa nova: o colo.
Aproveitei esta imagem para ilustrar este "elemento", a que nós chamamos colo, onde podem ser marcados pontos, e que não passa de um local entre dois cumes de um monte. É uma pequena porção que é plana, tem um cume (elevação) de cada lado, e também desce para ambas as encostas. Vejam a imagem seguinte e percebem.
Dos conceitos básicos já falei, por isso agora aqui vão umas dicas para os pôr em acção. Devem ter em atenção:
- Distinção entre cume e depressão (a depressão têm os "tracinhos" para dentro), que por vezes podem ser difíceis de ver devido à escala;
- Distinção entre reentrância e esporão;
- É sempre melhor andar por sítios altos, esporões em vez de reentrâncias, evitar depressões, pois normalmente têm menos vegetação e maior visibilidade;
- Para subir montes, as reentrâncias são mais suaves, mas podem ter linhas de água e mais vegetação;
- Pensem nas vossas opções para os pontos tendo em conta que é melhor "atacar" o ponto por cima, ou seja, de um local mais alto. Nem sempre isto é melhor, por exemplo, se o ponto estiver no sopé de uma falésia é melhor ir por baixo, mas por cima, regra geral, a visibilidade é maior;
- Se têm um ponto do outro lado de um monte não precisam de subir até lá acima só para terem a certeza, ou por ser aquela a direcção (especialmente se tiver muitas curvas de nível!!). Se o contornarem vão poupar esforço e tempo, não usem só as pernas.
- Se olharem para as curvas de nível do sítio onde vão estar daí a 100 ou 200 metros, e não só onde estão, e tentarem imaginar como será, quando lá chegarem vão ter a vida muito facilitada.
Com a prática, aquilo que imaginam vai encaixar exactamente, ou quase, com o terreno que passa pelos vossos pés. Aí vão ver como é bela esta linguagem!
Daqui para a frente vou passar a fazer várias referências às curvas de nível noutros temas.
Para já ficam com mais uma imagem de exercícios:

[ Depois de fazerem os exercícios podem consultar as respostas aqui (abre numa nova janela) ]
Fiquem bem,
Alexandre Alvarez